EUA Apoiam Embaixador Convocado por Criticar Falta de Ações contra Antissemitismo
No dia 25 de agosto, o governo francês convocou seu embaixador nos Estados Unidos, Charles Kushner, após ele criticar a falta de ações do presidente Emmanuel Macron para combater o antissemitismo na França. No entanto, os EUA não concordam com essa decisão e apoiam o diplomata, que expressou sua profunda preocupação com a onda de antissemitismo na França.
Segundo informações, o embaixador Kushner enviou uma carta ao presidente Macron no domingo anterior, onde criticou a falta de ações suficientes do governo para combater o antissemitismo. Ele também expressou sua profunda preocupação com a onda de antissemitismo na França e a necessidade de medidas mais eficazes para proteger a comunidade judaica.
O Ministério das Relações Exteriores francês reagiu às críticas do embaixador, declarando que as afirmações são inaceitáveis. O governo francês também afirmou que as críticas vão na contramão do direito internacional, em particular do dever de não interferência nos assuntos internos de outros países. Além disso, a Chancelaria francesa declarou que o embaixador foi convocado para uma audiência nesta segunda-feira para discutir as críticas.
No entanto, os EUA apoiam o embaixador Kushner e consideram suas críticas justas. O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tommy Pigott, declarou que “apoiamos seus comentários” e consideram que as críticas são necessárias para alertar sobre a falta de ações suficientes do governo francês para combater o antissemitismo.
A reação do governo francês à crítica do embaixador Kushner levanta questões sobre a liberdade de expressão e a capacidade dos diplomatas de criticar as políticas de seus países. A decisão de convocar o embaixador para uma audiência também pode ser vista como um sinal de que o governo francês está tentando silenciar a crítica ao antissemitismo na França. Enquanto isso, os EUA continuam a apoiar o embaixador Kushner e consideram suas críticas necessárias para alertar sobre a falta de ações suficientes do governo francês para combater o antissemitismo. A situação continua a ser monitorada e espera-se que as negociações entre os dois países sejam resolvidas da forma mais eficaz possível.