Como comenta o professor Bruno Garcia Redondo, a merenda escolar como política de combate à fome infantil é uma das ações mais relevantes no enfrentamento da insegurança alimentar entre crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Uma vez que a alimentação fornecida diariamente nas escolas públicas brasileiras vai além de suprir necessidades fisiológicas; ela contribui para o desempenho acadêmico e para a permanência escolar, especialmente nas comunidades mais carentes.
Com isso em mente, este artigo analisa como a merenda escolar atua diretamente na melhoria das condições de vida de milhões de alunos e reforça seu papel como instrumento estratégico de justiça social. Portanto, continue lendo para entender por que investir na alimentação escolar é investir no futuro das crianças brasileiras.
Como a merenda escolar combate a fome infantil?
Segundo Bruno Garcia Redondo, a fome infantil é um problema estrutural que afeta o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional das crianças. Dessa forma, a merenda escolar funciona como uma linha de frente na mitigação desse cenário, principalmente nas regiões onde a pobreza extrema compromete o acesso diário a alimentos. Assim, ao garantir ao menos uma refeição nutritiva por dia, o Estado assegura a proteção de milhares de estudantes em situação de vulnerabilidade.

Além disso, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é um exemplo concreto de como uma política pública nessa área pode ser eficiente. Ele oferece refeições equilibradas, com cardápios elaborados por nutricionistas, que respeitam a cultura alimentar regional e priorizam alimentos frescos. Aliás, o programa ainda estimula a agricultura familiar, promovendo um ciclo sustentável de produção e consumo.
A influência da merenda escolar no rendimento
Crianças bem alimentadas apresentam melhor concentração, memória e disposição para aprender. Ou seja, a ausência de nutrientes essenciais no organismo pode comprometer severamente o desempenho escolar. Portanto, como ressalta o entendedor Bruno Garcia Redondo, a alimentação escolar de qualidade contribui para a equidade educacional, pois nivela as condições mínimas de aprendizado entre alunos de diferentes realidades socioeconômicas.
Outro ponto importante, de acordo com Bruno Garcia Redondo, é o impacto emocional e social. Já que estudantes que frequentam escolas onde há alimentação regular e adequada se sentem acolhidos e motivados a continuar seus estudos. Isso reduz índices de evasão e fortalece o vínculo entre o aluno e o ambiente escolar. Dessa maneira, a merenda escolar não apenas nutre o corpo, mas também incentiva a permanência e o comprometimento com a educação.
Os principais benefícios da alimentação escolar
A merenda escolar oferece uma série de vantagens que vão além da nutrição básica. Entre os principais benefícios, destacam-se:
- Redução da evasão escolar: a oferta de refeições atrai e mantém os alunos na escola, reduzindo significativamente o abandono.
- Melhoria na saúde infantil: com refeições balanceadas, há queda nos índices de desnutrição, anemia e outras doenças ligadas à má alimentação.
- Desempenho escolar elevado: alunos bem alimentados apresentam maior rendimento nas atividades cognitivas e físicas.
- Desenvolvimento social e emocional: o momento da refeição promove a convivência e a formação de hábitos saudáveis.
- Valorização da agricultura local: a compra de alimentos da agricultura familiar movimenta a economia e valoriza os produtores locais.
Esses benefícios reforçam o papel essencial da merenda escolar como uma política pública que interliga saúde, educação e desenvolvimento sustentável.
A merenda escolar pode ser considerada um direito social?
Sem dúvida. O direito à alimentação adequada é garantido pela Constituição Federal e deve ser respeitado como um componente da cidadania plena. Logo, a alimentação escolar deve ser vista como um direito social inalienável, e não apenas como um benefício assistencial. Isso significa que o Estado tem a obrigação de fornecer refeições de qualidade para todos os alunos da rede pública.
No final das contas, esse entendimento fortalece a luta por políticas educacionais inclusivas e eficazes, como pontua o professor Bruno Garcia Redondo. Pois, mais do que distribuir alimentos, trata-se de garantir condições dignas para o desenvolvimento humano, com foco especial nas infâncias que mais necessitam da ação do poder público.
Merenda escolar é um exemplo de justiça social posto em prática
Em conclusão, a merenda escolar como política de combate à fome infantil vai muito além da nutrição: ela transforma vidas, assegura o acesso à educação e promove a dignidade humana. Portanto, investir em alimentação escolar é investir no futuro, é garantir que cada criança tenha condições mínimas para aprender, crescer e sonhar. Por isso, defender e fortalecer essa política pública é dever de toda a sociedade. Assim sendo, governos, educadores, famílias e cidadãos precisam reconhecer seu valor estratégico e trabalhar juntos para mantê-la viva e eficaz.
Autor: Michael Vance